04 janeiro 2007
Postais das Mós (LIX e LX)
Continuação
"Em relação aos proprietários mosenses, são de referir o Abade Antonio Januário Mendes de Vasconcelos e o seu herdeiro António Vasconcelos, Abilio Correia Cavalheiro, os Pereiras (antepassados do meu grande amigo de infância, Joaquim Pereira), os Oliveiras ou Oliveira Mendes, e destes merece lugar de honra o nome de António Augusto Oliveira Mendes: o maior Benfeitor e empresário residente da história das Mós. As suas incomparáveis capacidades tiveram um efeito decisivo no desenvolvimento do lugar de Freixo-Mós, que antes do inicio da construção do troço da linha férrea entre a Quinta do Vesúvio e o Ribeiro da Bulha, no inicio dos anos 80 do século XIX, mais não era do que um simples local de passagem para quem embarcava ou desembarcava na secular Barca de passagem no rio Douro. Segundo a informação prestada pelo meu tio avô, Lúcio do Nascimento Ferreira, e publicada no "Diccionário Chorographico" (****)"... havia ali apenas uma casa que pertencia a um habitante da mesma freguesia das Mós" - A.A. de Oliveira Mendes -- "onde recolhia os seus utensílios de lavoura e passava algumas noutes que mais tarde serviu de taberna". Comerciante de grande visão, naqueles sítios ermos acabou por ter a exclusividade no apoio logístico a várias dezenas de trabalhadores ocupados na construção daquele troço da via-férrea. A sua dupla qualidade de empresário comercial e agrícola, levaram-no a construir ali 30 casas e uma capela. Com os lucros obtidos, foi comprando e juntando muitos terrenos, que mandou cultivar e plantar, construindo a nossa bem conhecida "Quinta do Torrão". Que incluía a referida capela (de Santo António do Torrão) com um pequeno adro, rodeado de grades e portão de ferro, formando um belo conjunto sobranceiro à estação do caminho-de-ferro, que desapareceu em meados do século passado, quando ali chegou a estrada nacional 324."
Continua
(José Gomes Quadrado)
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Se há memórias vivas, a tua será eterna em todos nós!
Jamais alguém te poderá retribuir em proporção idêntica, tamanha amizade e afecto que existe em ti para com as Mós, que alguma vez eu pude imaginar.
Saudações Mosenses!!!!
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Jamais alguém te poderá retribuir em proporção idêntica, tamanha amizade e afecto que existe em ti para com as Mós, que alguma vez eu pude imaginar.
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