03 julho 2006
Postais das Mós (XXVII e XXVIII)
(continuação)
"- Bem grande seria a casa, minha avó, para caber tanta gente?
- tornou o mais velho.
- Sim era um casarão, abrangia aquela casa grande com balcão e alpendre onde agora moram o senhor Moutinho, a senhora Cândida e os filhos, e também nos pertenciam a casinha que fica antes e para cá, ao lado da capela, havia um pequeno palheiro, virado para o quinteiro, onde vosso avô (José Joaquim Quadrado), com a ajuda de alguns familiares, construiu esta casa, para virmos para cá morar, quando nos casámos, em 1901.
- Por fim a avó disse:
- "Vamos à deita, que está o sono à espreita"...
Queria dizer que chegara o fim do serão. Pedida e obtida a benção, toca para a cama.
(continua)
(J.G.Quadrado
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Como comentar este trabalho? Será que alguém conseguirá? De certo que não haverá ninguém que o consiga fazer devido ao impacto que ele causa e ao entusiasmo com que é executado, eu não encontro no dicionário palavra que descrevam de uma forma exacta o que penso, por isso jamais o farei, não quero ser injusto, não telho capacidade para descrever o que penso, mas faz-me sentir mais perto das Mós, mostra-me parte da intimidade desta terra. Um abraço e parabéns, força pelas Mós.
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