02 novembro 2007
Passeio de Barco “Pelo Rio Acima”
A Embarcação Senhora da Veiga, uma vez mais, foi palco da amizade e do bairrismo das gentes das Mós.
Subir o Douro, navegando da Régua até ao Pocinho na Embarcação Senhora das Veiga, foi a proposta da ACR “As Mós” para este segundo passeio de barco que se realizou no domingo dia 14 de Outubro.
Embora limitadas a quarenta e cinco pessoas, as inscrições, vieram dar oportunidade aos que não conseguiram lugar no primeiro passeio realizado em Maio.
Pelo Rio Acima, além de experimen-tarem a subida por três eclusas, os viajantes puderam fruir paisagens incríveis, de rara beleza, que para sempre ficarão gravadas na memória de todos.
O desnível de 125 m que o rio apresenta entre o mar e Barca d'Alva é vencido por 5 eclusas que têm todas a mesma largura, mas com alturas diferenciadas. Assim, e durante o tempo do enchimento de cada uma por onde se subiu (Bagaúste-28,50m, Valeira-33,00m e Pocinho-22,00m), a dimensão da eclusa e a altura dos portões provocaram alguma confusão aos estreantes destas aventuras.
Na Valeira, ao passar-se pelo local onde gravado na rocha se assinala o término da obra de demolição do temível cachão que ali se encontrava e que dificultava a navegação desde os princípios dos séculos, foi tempo de escutar a história do naufrágio do barão de Forrester e de Dª Antónia Ferreira: “Em 1861, o barco de James Forrester virou-se no Cachão da Valeira, sendo arrastado para o fundo por causa do cinto com dinheiro que levava consigo, nunca tendo sido encontrado o seu corpo. Nessa derradeira viagem, fez-se acompanhar por D. Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida como "Ferreirinha", que segundo reza a história, não se afogou porque as saias de balão que então vestia, a fizeram flutuar até à margem do Rio Douro. Hoje em dia, depois de construídas algumas barragens, o Cachão da Valeira já não constitui o perigo de outrora para os navegadores do Douro. Pode contemplar-se a beleza do Cachão a partir de um monte próximo conhecido como "São Salvador do Mundo".
Para os amigos que pela primeira vez tiveram contacto com as gentes das Mós, a vontade de repetir a viagem foi evidente, e, para os mosenses, a alegria de estarem juntos celebrando a amizade foi incontestável. As migas de peixe, o peixe frito, o javali estufado e o serviço esmerado da tripulação, foram o complemento de um passeio inesquecível.
Para alguns, por incompatibilidade de horário, o passeio de barco acabou no Freixo (Mós) para que fizessem em comboio a viagem de regresso aos locais de origem. Aqueles que de manhã haviam feito de comboio a viagem Pocinho-Régua, continuariam na embarcação. Passando a ilha, haveriam de contornar o Monte Meão e passar pela foz do Sabor com destino ao cais do Pocinho.
Pelo Rio Acima, além de experimen-tarem a subida por três eclusas, os viajantes puderam fruir paisagens incríveis, de rara beleza, que para sempre ficarão gravadas na memória de todos.
O desnível de 125 m que o rio apresenta entre o mar e Barca d'Alva é vencido por 5 eclusas que têm todas a mesma largura, mas com alturas diferenciadas. Assim, e durante o tempo do enchimento de cada uma por onde se subiu (Bagaúste-28,50m, Valeira-33,00m e Pocinho-22,00m), a dimensão da eclusa e a altura dos portões provocaram alguma confusão aos estreantes destas aventuras.
Na Valeira, ao passar-se pelo local onde gravado na rocha se assinala o término da obra de demolição do temível cachão que ali se encontrava e que dificultava a navegação desde os princípios dos séculos, foi tempo de escutar a história do naufrágio do barão de Forrester e de Dª Antónia Ferreira: “Em 1861, o barco de James Forrester virou-se no Cachão da Valeira, sendo arrastado para o fundo por causa do cinto com dinheiro que levava consigo, nunca tendo sido encontrado o seu corpo. Nessa derradeira viagem, fez-se acompanhar por D. Antónia Adelaide Ferreira, mais conhecida como "Ferreirinha", que segundo reza a história, não se afogou porque as saias de balão que então vestia, a fizeram flutuar até à margem do Rio Douro. Hoje em dia, depois de construídas algumas barragens, o Cachão da Valeira já não constitui o perigo de outrora para os navegadores do Douro. Pode contemplar-se a beleza do Cachão a partir de um monte próximo conhecido como "São Salvador do Mundo".
Para os amigos que pela primeira vez tiveram contacto com as gentes das Mós, a vontade de repetir a viagem foi evidente, e, para os mosenses, a alegria de estarem juntos celebrando a amizade foi incontestável. As migas de peixe, o peixe frito, o javali estufado e o serviço esmerado da tripulação, foram o complemento de um passeio inesquecível.
Para alguns, por incompatibilidade de horário, o passeio de barco acabou no Freixo (Mós) para que fizessem em comboio a viagem de regresso aos locais de origem. Aqueles que de manhã haviam feito de comboio a viagem Pocinho-Régua, continuariam na embarcação. Passando a ilha, haveriam de contornar o Monte Meão e passar pela foz do Sabor com destino ao cais do Pocinho.