23 maio 2007
Afectos e Cumplicidades no Aniversário da ACR "As Mós"
A Associação de Cultura e Recreio “As Mós” comemorou o seu 9º aniversário dia 19 de Maio. À semelhança dos anos anteriores realizou, nessa noite, mais uma jornada de cultura popular. Para assinalar essa efeméride, foi convidado o grupo de cantares tradicionais a “Ronda do Jarmelo”.
«A "Ronda do Jarmelo" pertence à Associação Cultural e Desportiva do Jarmelo. (…) É um grupo com características inéditas e que toca instrumentos musicais originais, baseados em objectos ou ferramentas da região da antiga vila medieval de Jarmelo. Entre os instrumentos que tocam contam-se o jarmelito - criado na tentativa de imitar sons como o "cantar" dos rodados dos carros de bois, a tesoura, a peneira com grãos de cereal, a bigorna de ferreiro (profissão tradicional e de raízes ancestrais na zona de Jarmelo), as pandeiretas e as garrafas.
O grupo propõe-se recantar canções de outros tempos e partilhar um salutar espaço de convívio.»
«A "Ronda do Jarmelo" pertence à Associação Cultural e Desportiva do Jarmelo. (…) É um grupo com características inéditas e que toca instrumentos musicais originais, baseados em objectos ou ferramentas da região da antiga vila medieval de Jarmelo. Entre os instrumentos que tocam contam-se o jarmelito - criado na tentativa de imitar sons como o "cantar" dos rodados dos carros de bois, a tesoura, a peneira com grãos de cereal, a bigorna de ferreiro (profissão tradicional e de raízes ancestrais na zona de Jarmelo), as pandeiretas e as garrafas.
O grupo propõe-se recantar canções de outros tempos e partilhar um salutar espaço de convívio.»
Assim aconteceu… Espectáculo simples, mas deliciosamente divertido que contagiou toda a assistência.
Como suplemento, a Associação apresentou nessa noite um conjunto de fotografias/quadros das Mós que concederam ao salão da freguesia o brilhantismo de uma autêntica exposição de arte.
Depois da ceia oferecida pela organização, os elementos da Ronda tiveram ainda oportunidade de visitar uma certa “pharmácia”. E ali, mesmo antes que o “xarope" polidamente confeccionado fizesse efeito, para que a viagem de regresso corresse sem dores de cabeça, cantou-se à Senhora dos Remédios.
Com as actividades culturais, recreativas e sociais desenvolvidas nestes 9 anos de existência, onde o respeito e a promoção dos usos e costumes das gentes mosenses assinalam a diferença, a A.C.R. “As Mós” vem fazendo uma viagem a que é possível qualificar de: fidelidade à terra.
Sem exagero, apetece relacionar estes 9 anos de viagem com o “País de Muito Mar”, um poema de Manuel Alegre, mas pela razão inversa. Pois esta gente com história, tem passado e tem memória; sabe quem é e onde quer chegar; e a seu lado, no lado mais doce, caminha o Douro que lhe beija os pés.
“Somos um país pequeno e pobre que não tem senão o mar
muito passado e muita História e cada vez menos memória
país que já não sabe quem é quem
país de tantos tão pequenos
país a passar
para o outro lado de si mesmo e para a margem
onde já não quer chegar. País de muito mar
e pouca viagem.”
A viagem da Associação de Cultura e Recreio ”As Mós” continua… e passa pela conclusão do edifício sede.
É possível o sonho !…
Comments:
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Se as tua fotos são sempre uma reprodução autêntica dos eventos realizados, e se isso já é significativo, então que dizer sobre a exposição dos quadros por ti apresentados.
Como podes imaginar os mesmos já se encontram em Ermesinde, para que todos os presentes no próximo encontro possam apreciar a tua arte, que sendo muita, não sei se a tua devoção às Mós, digo devoção, sim, porque não enconto outro adjectivo, não será superior à tua capacidade artística.
Mas para completar tudo isto, e para quem se diz não ser vocacionado para as artes poéticas, a crónica relativa ao 9.º aniversário é simplesmente fantástico.
Carlos Pedro, volto a repetir, as Mós se é grande, é em muito devido a ti.
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Como podes imaginar os mesmos já se encontram em Ermesinde, para que todos os presentes no próximo encontro possam apreciar a tua arte, que sendo muita, não sei se a tua devoção às Mós, digo devoção, sim, porque não enconto outro adjectivo, não será superior à tua capacidade artística.
Mas para completar tudo isto, e para quem se diz não ser vocacionado para as artes poéticas, a crónica relativa ao 9.º aniversário é simplesmente fantástico.
Carlos Pedro, volto a repetir, as Mós se é grande, é em muito devido a ti.
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