08 junho 2016

Minha Aldeia (por: Joaquim Silva)

MINHA ALDEIA

Minha aldeia é mágica…
Subi, montes e vales,
Tropecei por rochas,
Brinquei em fragas,
Adiei uma desenvoltura
De uma dinâmica de amor.
Nela vigora,
O encanto das paisagens,
A toda a hora sei,
Que aqui tudo me prende,
A luz do sol, a lua,
Até mesmo o encanto sereno do céu estrelado.
Nesta vida algumas vezes amarga,
Ela sempre lá!
Ela permanece sempre bela,
Os meus sonhos
Parecem andar sempre longe,
Mesmo longínquos…
Nas caminhadas solitárias
Aperto as minhas mãos
Junto ao coração,
Sinto as batidas.
Batidas célebres,
Na minha memória,
A minha aldeia é parte da minha vida,
É como se fosse o meu jardim.
Quando lá entro na primavera,
Aspiro os aromas,
Esqueço os dissabores da vida.
A minha perceção
Toma consciência
Deste espaço real,
Desperta e inflama
Em acordes musicais suaves…
Vem de volta a memória das brisas
E perfumes perdidos,
Mas o retrato permanece o mesmo.
Sempre bela.
Sei que amo este habitat…
Ouso chamar meu,
Mas no fundo…
É a aldeia que me acolheu,
Quando não tinha nada que era meu.
É a aldeia onde a minha mãe nasceu,
Por isso tem algo de meu.

MÓS DO DOURO

JOAQUIM SILVA 8-6-2015

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