10 julho 2008
Santos da Porta, Também Fazem Milagres
Com simplicidade, mas com a eficiência organizativa habitual, o baile de S. Pedro decorreu com bastante animação.
O festejo começou com um saboroso repasto preparado ao pormenor pela Associação de Cultura e Recreio “As Mós” e posto à disposição dos interessados, à hora de jantar, no salão da junta de freguesia, onde a população se juntou em considerável número. Do menu fazia parte o caldo verde, as bifanas, a sardinha assada, bebidas variadas e o saborosíssimo arroz-doce das Mós (que é de comer e berrar por mais). Tudo isto, é claro, acompanhado por uma dose de boa disposição.
Seguiu-se depois o baile, este ano com a participação musical de Fábio Batista, um artista das Mós que, estando a dar os primeiros passos nestas andanças, em boa hora mereceu a confiança da organização. A sua presença haveria de estimular os presentes a participar activamente na festa, e, porque tristezas não pagam dívidas, ao mesmo tempo que alguns aproveitaram para fazer o gosto ao pé, outros exibiram com vaidade o seu jeito bailador, havendo até quem ousasse mostrar os seus dotes vocais. Ah! Fadiiista.
Já o novo dia contava algumas horas quando o baile terminou.
Depois das arrumações, foi tempo de fazer contas ao proveito social de mais um evento. E, como sempre, o resultado foi positivo.
O silêncio adormeceu a aldeia.
Mas... a noite quente convidou ao serão… Fez-se espera ao tempo… Ouviu-se cantar o galo (a precisar de arroz) … Aceitaram-se desafios... E, quando o sol voltou às Mós, no alto de Santa Bárbara, houve quem dissesse: “Tão grande o dia, tão grande a romaria”.