24 fevereiro 2010
A Caminho de Santa Bárbara - por Maria Cristina Quartas
(1ª parte)
Quando as férias grandes estavam a chegar, em casa não se falava noutra coisa a não ser no mês e meio que íamos passar na aldeia.
Quando as férias grandes estavam a chegar, em casa não se falava noutra coisa a não ser no mês e meio que íamos passar na aldeia.
Estar longe dos hábitos do dia-a-dia, estar em contacto com a natureza e rever os familiares mais próximos e velhos amigos, era pois, a maior alegria do meu pai. As férias eram assim, sempre motivo para bons encontros. (...)
(2ª parte)
Seis horas da manhã. Levantávamos em silêncio e metíamo-nos no Volkswagen cinzento, carregado com as malas para todo o tempo que íamos estar na aldeia.
A viagem era longa - 8 horas. Oito horas de caminho até à aldeia das Mós. Oito horas a caminho de Sta. Bárbara.
(...) A mãe fazia bolinhos de bacalhau, frango estufado, bacalhau frito. Levava sempre também, um tacho de arroz, que era envolvido em jornal, para se conservar quente até à hora da refeição (tinha um sabor especial. Muito bom mesmo!)
(...) A mãe fazia bolinhos de bacalhau, frango estufado, bacalhau frito. Levava sempre também, um tacho de arroz, que era envolvido em jornal, para se conservar quente até à hora da refeição (tinha um sabor especial. Muito bom mesmo!)
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