22 novembro 2008
Magusto de S. Martinho, nas Mós
Esta iniciativa, que ano após ano vem merecendo a atenção da colectividade, consolida-se como espaço de convivência, o qual, os mosenses, quer pelo calor da sua presença quer pelo prazer do reconto das suas memórias, têm sabido engrandecer.
"Por altura do S. Martinho celebra-se a festa das colheitas. A alegria das colheitas significa a recompensa dos trabalhos de semear, de plantar e finalmente de ver o fruto do seu trabalho e de o poder saborear. E como a alegria é maior quando partilhada, houve então lugar para a festa". Quando a tarde já dava lugar à noite, aconchegou-se o estômago com entremeada assada. Saboreou-se o vinho que muitos não acreditavam que fosse “novo”, mas era… e do bom. Reviram-se amigos, descobriram-se caras novas nestas andanças e partilharam-se sorrisos e vontades. Nesta parte do evento, o Município de Foz Côa fez-se representar por uma comitiva liderada pelo Presidente da Câmara. Mais tarde, aqueceram-se as costas com a fogueira onde o borralho iria assar as castanhas, e estas, por sua vez, depois de assadas, aqueceriam também as mãos enquanto eram descascadas. Soltaram-se as palavras, provaram-se novas amizades, e, enquanto o “vinho novo” continuava a assistir ao magusto empurrando as castanhas, na roda da fogueira entrou em cena outro vinho do Luís Polido, generoso, que havia de adocicar ainda mais a hora. - Que rica noite!... (dizia-se). Brandinha!... Era o verão de S. Martinho a deixar sereno o desejo renovado de que o evento se continue a realizar. Assim, as Mós, ficando mais perto da alma, fica mais perto de cada um!
Estas actividades, esta vontade de fazer bem, este blogue, estes textos históricos e sociais, enfim uma riqueza.
As Mós merecem, mas saberá reconhecer? Quero querer que sim.
Outrossim lhe digo. É uma equipa que serve e servirá sempre as Mós sem outro motivo que seja o bem e o desenvolvimento das Mós.
Este é o nosso objectivo, cativar pessoas para a luta contra a desertificação, contra o isolamento, contra o marasmo que as nossas aldeias estão votadas, em suma, dar vida a uma aldeia que mesmo com poucos habitantes continua a dar mostras de de grande vitalidade e dinamismo.
Por isso, você e muitos mais são sempre benvindos às Mós. Espero que vá aperecendo em outros eventos, além de ir visitando este BLOG, que é hoje, de per se, o maior embaixador das Mós.
O seu autor, esse sim, é que é merecedor há muito de uma devida homenagem.
Quanto ás suas palavras, para mim, são mais um motivo de estímulo em continuar e nunca desistir, e a servir, passe o pleonasmo, servindo as Mós.
Estou atento. Parabéns
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